Uma coisa que eu percebi entre os gaúchos que acabaram de uma maneira ou outra próximos foi a relação diferenciada com a comida. Possivelmente ainda um pouco menos extrema que a rivalidade no futebol. Mas ter muito gaúcho que fica dividido entre aquela relação quase devocional com o churrasco e o apreço por aquelas comidas mais "coloniais" de italiano ou alemão foi uma coisa que me chamou a atenção em algumas ocasiões que eu fui no Rio Grande do Sul. E até quando tem gaúcho fora do Rio Grande do Sul, mesmo que não estejam fazendo churrasco, é mais fácil eu encontrar em contextos que envolvam comida. Até aquele mecânico que equalizava os carburadores do Fusca que eu tive, e atualmente mora em Curitiba mas ainda é muito amigo da minha irmã, é outro que não dispensa um bom prato. Na prática, podemos arriscar dizer que o futebol, a comida e até gostos musicais são levados a um extremo pela maioria dos gaúchos.
Agora estou de saída, pretendo almoçar em Piracicaba, mas hoje com certeza janto em Taubaté e já fico uns dias por lá. Como eu já disse antes, o bom de trabalhar com carga é que às vezes eu concilio uma viagem a trabalho com alguns momentos de lazer próximo aos meus parentes, e o primo que costuma me receber em Taubaté tem uma filha de 11 anos que me lembra muito o jeito da minha irmã quando tinha a idade dela, e até a esposa desse meu primo fica impressionada quando vê as duas juntas.
Boa noite, Adriano. Só agora pude sentar-me frente ao notebook e responder a sua mensagem. Lembra que falamos em desespero quando algum ente querido adoece? Pois bem, sábado passado meu marido se queixou de uma dorzinha no peito e avisei minha filha, vez que depois de algum tempo a dor não passou e meu marido já teve enfarto do miocárdio, tem 3 stents e marcapasso. Minha filha foi direto para o hospital SOSCARDIO e lá chegando o médico internou-o na mesma hora, pois meu marido é paciente de alto risco. Depois de vários exames fizeram cateterismo exploratório, pois nada encontraram e a dor dele voltava. Com o cateterismo encontraram um dos stents e a veia onde foi colocado com mais de 80% de entupimento e essa veia quase não bombeava mais o sangue para o coração. Bem, desde sábado nesta agonia e ele só voltou para casa hoje de manhã, quarta-feira. Eu passava o dia com ele e minha filha me substituía à noite. Ontem cheguei em casa depois das 22:00 h. Estamos com um baita cansaço, mas mesmo assim passamos(principalmente minha filha) o dia adaptando as coisas para facilitar o dia a dia dele, aqui em casa. Quanto a sermos extremistas com algumas coisas, não é à toa que muitos gaúchos são separatistas. Divirta-se e descanse aí em Taubaté, junto aos seus.
Uma coisa que eu percebi entre os gaúchos que acabaram de uma maneira ou outra próximos foi a relação diferenciada com a comida. Possivelmente ainda um pouco menos extrema que a rivalidade no futebol. Mas ter muito gaúcho que fica dividido entre aquela relação quase devocional com o churrasco e o apreço por aquelas comidas mais "coloniais" de italiano ou alemão foi uma coisa que me chamou a atenção em algumas ocasiões que eu fui no Rio Grande do Sul. E até quando tem gaúcho fora do Rio Grande do Sul, mesmo que não estejam fazendo churrasco, é mais fácil eu encontrar em contextos que envolvam comida. Até aquele mecânico que equalizava os carburadores do Fusca que eu tive, e atualmente mora em Curitiba mas ainda é muito amigo da minha irmã, é outro que não dispensa um bom prato. Na prática, podemos arriscar dizer que o futebol, a comida e até gostos musicais são levados a um extremo pela maioria dos gaúchos.
ResponderExcluirAgora estou de saída, pretendo almoçar em Piracicaba, mas hoje com certeza janto em Taubaté e já fico uns dias por lá. Como eu já disse antes, o bom de trabalhar com carga é que às vezes eu concilio uma viagem a trabalho com alguns momentos de lazer próximo aos meus parentes, e o primo que costuma me receber em Taubaté tem uma filha de 11 anos que me lembra muito o jeito da minha irmã quando tinha a idade dela, e até a esposa desse meu primo fica impressionada quando vê as duas juntas.
Boa noite, Adriano.
ResponderExcluirSó agora pude sentar-me frente ao notebook e responder a sua mensagem. Lembra que falamos em desespero quando algum ente querido adoece?
Pois bem, sábado passado meu marido se queixou de uma dorzinha no peito e avisei minha filha, vez que depois de algum tempo a dor não passou e meu marido já teve enfarto do miocárdio, tem 3 stents e marcapasso. Minha filha foi direto para o hospital SOSCARDIO
e lá chegando o médico internou-o na mesma hora, pois meu marido é paciente de alto risco. Depois de vários exames fizeram cateterismo exploratório, pois nada encontraram e a dor dele voltava.
Com o cateterismo encontraram um dos stents e a veia onde foi colocado com mais de 80% de entupimento e essa veia quase não bombeava mais o sangue para o coração. Bem, desde sábado nesta agonia e ele só voltou para casa hoje de manhã, quarta-feira. Eu passava o dia com ele e minha filha me substituía à noite. Ontem cheguei em casa depois das 22:00 h. Estamos com um baita cansaço, mas mesmo assim passamos(principalmente minha filha) o dia adaptando as coisas para facilitar o dia a dia dele, aqui em casa.
Quanto a sermos extremistas com algumas coisas, não é à toa que muitos gaúchos são separatistas.
Divirta-se e descanse aí em Taubaté, junto aos seus.