Sei bem como é, descer a serra usando o freio-motor. Sempre fui muito tranquilo dirigindo, apesar de saber fazer certas manobras mais ousadas. E até não demorei a me acostumar com a tração dianteira no Gol quando comprei um para poder fazer Uber porque tinha dirigido o da autoescola e o do meu pai, e também foi muito rápido com a Saveiro. Mas tenho lá minhas dúvidas se os meus avôs iriam se acostumar tão facilmente com esses carros modernos de tração dianteira.
E eu não cheguei a ir outra vez no Rio Grande do Sul depois do meu retorno de uma viagem que eu fiz para o Uruguai para passar as festividades de fim de ano em Montevideo, mas um amigo meu que tem caminhão e viaja muito até o Rio Grande do Sul ficou apavorado. Tinha gente falando sobre atalhar até por dentro da Argentina e do Paraguai para chegar no Paraná.
Bom dia, Adriano! Realmente, não conheço muito minha terra, pois saí de lá menina, ainda, e só voltei muitos anos depois, com meu marido. Não conheço as estradas, os caminhos e os meandros para chegar neste ou naquele lugar, andando de carro por lá. Nunca me preocupei muito com a tração dos meus carros, se era dianteira ou traseira, a não ser quando morava naquela casa que compramos naquela lugar inóspito. Meu marido, porém, muitas vezes precisou de um carro com tração traseira para sair de lamaçais quando ia visitar algum amigo em sítios ou fazendas, coisa que ele sempre fazia, pois, ao contrário de mim, ele gosta muito de vida ao ar livre, de festas e de estar rodeado por muitos amigos. Confesso que tenho gostos cosmopolitas, gosto de lugares acessíveis e confortáveis, não gosto de suor, lama e poeira. Na verdade, gosto de ficar em casa, cercada de conforto. Tenho poucos amigos e não frequento festas ou reuniões sociais, no máximo vou a reuniões de família. Quanto a dirigir corretamente, isso é uma necessidade e um dever, mas não impede que conheçamos os recursos que o veículo possui e sabermos usar esses recursos quando forem necessários. Hoje acordei com preguiça, na verdade, OZZY me acordou, como sempre. O problema é que ele sempre me acorda de madrugada e depois não consigo dormir de novo. Como estou dormindo um pouco tarde, acordar muito cedo me deixa com sono o dia inteiro. Já cochilei várias vezes enquanto digito este comentário. Agora vou cuidar de preparar nosso desjejum e a comida do OZZY. Um ótimo domingo para você!
Thank you for the lovely writing paper Neli. I had visitors from England for the weekend and was very busy. My husband's niece and grandniece. It was lovely to see them but there was a lot for me to do with cooking and getting beds ready. It's getting colder in the mornings and evenings but we have had warm sun in the day time. Hugs from Christine in Italy x
Eu também conheço pouco do Rio Grande do Sul, a maior parte das vezes que eu fui lá antes era com algum colega dirigindo nas viagens de trabalho para visitar clientes de uma fábrica onde eu trabalhei. E essas rotas alternativas nunca estavam nos roteiros. Mas se fosse o caso de fazer a lazer, provavelmente devam ser um passeio interessante, ao contrário de fazer pela necessidade diante de uma tragédia como a ocorrida esse ano. Ler os mapas antes de cair na estrada e manter o GPS ligado foi a minha tranquilidade na ida para o Uruguai, mas na volta foi até mais tranquilo já dentro do Rio Grande do Sul, e eu até tenho vontade de fazer essa viagem outra vez mas com os meus filhos. E temos que tomar cuidado para não cair no erro de achar que a tração traseira e mais nada é suficiente para sair de um trecho mais selvagem. Era até por isso que o meu avô paterno preferia Fusca e Kombi por terem o peso do motor mais perto do eixo de tração, assentando bem na terra, mas o meu avô materno às vezes tinha que levar um lastro nos carros para tracionar bem. Até pouco menos de 30 anos atrás era comum achar até para venda uns sacos de areia que pareciam com aqueles sacos de pancada para treinamento de lutas e eram apresentados como lastro para as pick-ups de tração só traseira. Apesar que nas viagens para pescar e fazer outras atividades de campo os primos com as mochilas já faziam o lastro. Era outro tempo, andar com um monte de moleque solto no porta-malas do carro não dava multa, e era aquela bagunça na Marajó do meu avô materno, e até andar no chiqueirinho do Fusca com o meu avô paterno dirigindo. Para os carros de tração dianteira pode ficar um pouco mais difícil subir uma ladeira de terra solta mas eu até tive poucos problemas com a Saveiro. Dependendo de onde eu tenha programadas algumas rotas, já deixo prontos outros pneus mais estreitos na frente para fazer mais pressão no chão como se tivesse com mais peso na frente, e os de trás normais para ter o efeito contrário. E eu até gosto de estar próximo aos meus amigos e até de amigos de parentes, tanto de ir visitar quanto de receber a turma quando vem passar um tempo na praia, e ir em lugares diferentes eu também costumo gostar. Mesmo que pudesse ter sido mais fácil ter parentes morando mais perto, talvez a expectativa de viajar para visitar ou de receber as visitas tenha me feito ficar desse jeito mais interessado em sair e ter experiências diferentes.
Sei bem como é, descer a serra usando o freio-motor. Sempre fui muito tranquilo dirigindo, apesar de saber fazer certas manobras mais ousadas. E até não demorei a me acostumar com a tração dianteira no Gol quando comprei um para poder fazer Uber porque tinha dirigido o da autoescola e o do meu pai, e também foi muito rápido com a Saveiro. Mas tenho lá minhas dúvidas se os meus avôs iriam se acostumar tão facilmente com esses carros modernos de tração dianteira.
ResponderExcluirE eu não cheguei a ir outra vez no Rio Grande do Sul depois do meu retorno de uma viagem que eu fiz para o Uruguai para passar as festividades de fim de ano em Montevideo, mas um amigo meu que tem caminhão e viaja muito até o Rio Grande do Sul ficou apavorado. Tinha gente falando sobre atalhar até por dentro da Argentina e do Paraguai para chegar no Paraná.
Bom dia, Adriano!
ResponderExcluirRealmente, não conheço muito minha terra, pois saí de lá menina, ainda, e só voltei muitos anos depois, com meu marido. Não conheço as estradas, os caminhos e os meandros para chegar neste ou naquele lugar, andando de carro por lá.
Nunca me preocupei muito com a tração dos meus carros, se era dianteira ou traseira, a não ser quando morava naquela casa que compramos naquela lugar inóspito. Meu marido, porém, muitas vezes precisou de um carro com tração traseira para sair de lamaçais quando ia visitar algum amigo em sítios ou fazendas, coisa que ele sempre fazia, pois, ao contrário de mim, ele gosta muito de vida ao ar livre, de festas e de estar rodeado por muitos amigos. Confesso que tenho gostos cosmopolitas, gosto de lugares acessíveis e confortáveis, não gosto de suor, lama e poeira. Na verdade, gosto de ficar em casa, cercada de conforto. Tenho poucos amigos e não frequento festas ou reuniões sociais, no máximo vou a reuniões de família.
Quanto a dirigir corretamente, isso é uma necessidade e um dever, mas não impede que conheçamos os recursos que o veículo possui e sabermos usar esses recursos quando forem necessários.
Hoje acordei com preguiça, na verdade, OZZY me acordou, como sempre. O problema é que ele sempre me acorda de madrugada e depois não consigo dormir de novo. Como estou dormindo um pouco tarde, acordar muito cedo me deixa com sono o dia inteiro. Já cochilei várias vezes enquanto digito este comentário.
Agora vou cuidar de preparar nosso desjejum e a comida do OZZY.
Um ótimo domingo para você!
Thank you for the lovely writing paper Neli.
ResponderExcluirI had visitors from England for the weekend and was very busy.
My husband's niece and grandniece.
It was lovely to see them but there was a lot for me to do with cooking and getting beds ready.
It's getting colder in the mornings and evenings but we have had warm sun in the day time.
Hugs from Christine in Italy x
Eu também conheço pouco do Rio Grande do Sul, a maior parte das vezes que eu fui lá antes era com algum colega dirigindo nas viagens de trabalho para visitar clientes de uma fábrica onde eu trabalhei. E essas rotas alternativas nunca estavam nos roteiros. Mas se fosse o caso de fazer a lazer, provavelmente devam ser um passeio interessante, ao contrário de fazer pela necessidade diante de uma tragédia como a ocorrida esse ano. Ler os mapas antes de cair na estrada e manter o GPS ligado foi a minha tranquilidade na ida para o Uruguai, mas na volta foi até mais tranquilo já dentro do Rio Grande do Sul, e eu até tenho vontade de fazer essa viagem outra vez mas com os meus filhos.
ResponderExcluirE temos que tomar cuidado para não cair no erro de achar que a tração traseira e mais nada é suficiente para sair de um trecho mais selvagem. Era até por isso que o meu avô paterno preferia Fusca e Kombi por terem o peso do motor mais perto do eixo de tração, assentando bem na terra, mas o meu avô materno às vezes tinha que levar um lastro nos carros para tracionar bem. Até pouco menos de 30 anos atrás era comum achar até para venda uns sacos de areia que pareciam com aqueles sacos de pancada para treinamento de lutas e eram apresentados como lastro para as pick-ups de tração só traseira. Apesar que nas viagens para pescar e fazer outras atividades de campo os primos com as mochilas já faziam o lastro. Era outro tempo, andar com um monte de moleque solto no porta-malas do carro não dava multa, e era aquela bagunça na Marajó do meu avô materno, e até andar no chiqueirinho do Fusca com o meu avô paterno dirigindo. Para os carros de tração dianteira pode ficar um pouco mais difícil subir uma ladeira de terra solta mas eu até tive poucos problemas com a Saveiro. Dependendo de onde eu tenha programadas algumas rotas, já deixo prontos outros pneus mais estreitos na frente para fazer mais pressão no chão como se tivesse com mais peso na frente, e os de trás normais para ter o efeito contrário.
E eu até gosto de estar próximo aos meus amigos e até de amigos de parentes, tanto de ir visitar quanto de receber a turma quando vem passar um tempo na praia, e ir em lugares diferentes eu também costumo gostar. Mesmo que pudesse ter sido mais fácil ter parentes morando mais perto, talvez a expectativa de viajar para visitar ou de receber as visitas tenha me feito ficar desse jeito mais interessado em sair e ter experiências diferentes.