Não vejo nada tão insuportável com relação ao "tio do pavê", e tenho aquele tio pelo lado da minha mãe que também gosta muito de algumas sobremesas simples, e quando ele vem eu costumo comprar um daqueles bolos bonitos típicos de padaria de bairro que eu não dou conta de comer inteiro no dia, mas com esse meu tio e um café nós não deixamos nenhuma migalha. E como eu disse, o repertório das piadas no caso dos meus tios não fica só no pavê ou pacomê, mas eu tenho certeza que algum ambiente menos familiar e mais formal possa deixar a espontaneidade e as piadas (principalmente as mais pesadas) em segundo plano.
E realmente, se o evento teve até propaganda na televisão, mesmo se for numa emissora regional, gera uma expectativa maior. Tem muita gente que, por ser mais reservada, acaba ficando inibida para falar até dentro de um salão fechado se for gerada uma expectativa antes da fala a ser proferida.
Meus parentes também tem o bicho carpinteiro, mesmo os que já passaram dos 70 não costumam ficar muito parados. Tanto que no ano passado, quando aquele meu tio que também gosta de bolo de padoca de bairro teve uma cirurgia de joelho e passou uns dias no meu apartamento, um dos meus primos ficou muito apreensivo que esse tio fizesse algum esforço indevido durante o resguardo da cirurgia, mas só de passar uns dias longe de casa descansando no litoral já foi suficiente para ele sossegar um pouco e não ficar fazendo todas as estripulias que o meu primo temia. Até o meu pai, quando teve uma lesão de túnel do carpo, inventava algumas coisas para fazer e eu entrava na onda dele, então literalmente era ele quem me dava uma mão na hora de fazer porque a outra ele estava com restrições para não ficar mexendo muito... Ele chegou a tomar infiltrações, e deu sorte de não ter precisado operar, mas ele ou melhor dizendo nós abusamos um pouco.
Bom dia, Adriano. Que bom você gostar de piadas e trocadilhos e muito mais do seu tio. Meu marido, minha filha e meu filho tem gosto por piadas e brincadeiras, já eu não sou assim, não gosto disso e até me aborreço e me afasto. Não gosto de filmes ou vídeos de comédia, prefiro filmes policiais. A única exceção é para piadas inteligentes, mas mesmo assim, com restrições. Não me lembro de haver gargalhado algum dia. Creio que você tem razão, talvez a expectativa envolvendo o evento haja me deixado tensa por poucos segundos antes de iniciar minha explanação, mas quando comecei tudo ficou tranquilo, como eu estivesse conversando. Faço 78 anos dia 18 de julho e arrumo, faço almoço, cuido dos meninos( nossos spitz alemães ), cuido do meu marido, conserto alguma coisa que eu possa, costuro, bordo, faço compras, enfim, só me aposentei da universidade e do tribunal, mas não me aposentei das minhas demais ocupações. Creio que nós, idosos, gostamos de nos sentir úteis. Aqui está chovendo desde ontem, mas pelo menos continua frio. Tenha um bom domingo.
Os trocadilhos eu já não vejo tanta graça, mas não dá para negar que aquele senso de humor "quinta série" geralmente tratado como algo mais tipicamente masculino sempre rende assunto. Pode observar quando for em algum ambiente onde muitos homens se encontrem, e das mais diferentes idades, vai ter sempre aqueles que podiam ser avô e neto mas muitas vezes recém se conheceram e já estão contando piadas ou até compartilhando conhecimentos com um tom mais descontraído.
Eu tenho certeza que a expectativa gerada em torno do evento deva ter sido o que mais pesou para o receio inicial, mais que algum medo do ambiente diferente, além do mais que tinha a platéia já conhecida.
Não sei se é só para se sentirem úteis, ou teria mais a ver com gostar de fazer as coisas de um jeito específico que nem sempre um filho ou neto vá saber fazer ou ter a paciência para aprender. Tem coisas que eu por exemplo faço diferente de como fazia o meu avô, e nem o meu pai ou os meus tios fazem igual. E o samogon que a minha avó paterna sabia fazer, ninguém da minha família aprendeu, tanto pelo lado paterno quanto alguns parentes meus do lado materno que também tomavam umas doses. Um primo meu, o que ficou apavorado só de pensar que o meu tio com o joelho operado fosse fazer muita coisa perigosa para o joelho, é do lado materno mas também não dispensava o samogon da minha avó paterna.
Boa tarde, Adriano. Mais uma vez você tem razão, mas está parcialmente certo, pois, além de gostar de fazer tudo do meu jeito, também gosto que saibam que ainda posso fazer muitas coisas, ainda. O pior de tudo, porém, é depender dos outros, para a realização de coisas corriqueiras que estávamos acostumados a realizar até ontem. Graças a Deus a reforma da casa está chegando ao fim, porque já está faltando paciência, saúde e dinheiro. Assim que terminar, vamos cuidar do jardim, do quintal, das minhas amadas flores e das minhas verduras, etc. Os meninos ( os spitz) vão correr na grama sem ficarem cheios de pó de cimento ou de pó de madeira, etc. O melhor é não passar o dia ouvindo barulho de marteladas nem de corte de pedras e de ladrilhos, por exemplo... O moço que está terminando de instalar as câmeras vai desligar a internet para mudar o lugar do modem, assim, vou terminar aqui. Uma boa semana para você.
Boa tarde, minha querida amiga Cristine! Muito obrigada por suas palavras. Espero que você esteja bem. Eu estou bem melhor, mas vou ter que usar imobilizador no pulso direito por algum tempo como já aconteceu com meu pulso esquerdo há mais ou menos 2 ou 3 anos, lembra? A reforma está no fim, mas ainda vou trocar a janela do meu quarto( ela é alta e um pouco estreita) pois gosto de janelas amplas para o ambiente receber bastante luz solar. Além disso, algumas pedras do chão precisam ser lixadas para ficarem mais lisas e o piso ficar mais uniforme. No momento estamos na etapa da pintura externa. Querida amiga, uma semana maravilhosa para você e sua família! Um forte abraço, Neli.
Não vejo nada tão insuportável com relação ao "tio do pavê", e tenho aquele tio pelo lado da minha mãe que também gosta muito de algumas sobremesas simples, e quando ele vem eu costumo comprar um daqueles bolos bonitos típicos de padaria de bairro que eu não dou conta de comer inteiro no dia, mas com esse meu tio e um café nós não deixamos nenhuma migalha. E como eu disse, o repertório das piadas no caso dos meus tios não fica só no pavê ou pacomê, mas eu tenho certeza que algum ambiente menos familiar e mais formal possa deixar a espontaneidade e as piadas (principalmente as mais pesadas) em segundo plano.
ResponderExcluirE realmente, se o evento teve até propaganda na televisão, mesmo se for numa emissora regional, gera uma expectativa maior. Tem muita gente que, por ser mais reservada, acaba ficando inibida para falar até dentro de um salão fechado se for gerada uma expectativa antes da fala a ser proferida.
Meus parentes também tem o bicho carpinteiro, mesmo os que já passaram dos 70 não costumam ficar muito parados. Tanto que no ano passado, quando aquele meu tio que também gosta de bolo de padoca de bairro teve uma cirurgia de joelho e passou uns dias no meu apartamento, um dos meus primos ficou muito apreensivo que esse tio fizesse algum esforço indevido durante o resguardo da cirurgia, mas só de passar uns dias longe de casa descansando no litoral já foi suficiente para ele sossegar um pouco e não ficar fazendo todas as estripulias que o meu primo temia. Até o meu pai, quando teve uma lesão de túnel do carpo, inventava algumas coisas para fazer e eu entrava na onda dele, então literalmente era ele quem me dava uma mão na hora de fazer porque a outra ele estava com restrições para não ficar mexendo muito... Ele chegou a tomar infiltrações, e deu sorte de não ter precisado operar, mas ele ou melhor dizendo nós abusamos um pouco.
Bom dia, Adriano.
ResponderExcluirQue bom você gostar de piadas e trocadilhos e muito mais do seu tio.
Meu marido, minha filha e meu filho tem gosto por piadas e brincadeiras, já eu não sou assim, não gosto disso e até me aborreço e me afasto. Não gosto de filmes ou vídeos de comédia, prefiro filmes policiais. A única exceção é para piadas inteligentes, mas mesmo assim, com restrições.
Não me lembro de haver gargalhado algum dia.
Creio que você tem razão, talvez a expectativa envolvendo o evento haja me deixado tensa por poucos segundos antes de iniciar minha explanação, mas quando comecei tudo ficou tranquilo, como eu estivesse conversando.
Faço 78 anos dia 18 de julho e arrumo, faço almoço, cuido dos meninos( nossos spitz alemães ), cuido do meu marido, conserto alguma coisa que eu possa, costuro, bordo, faço compras, enfim, só me aposentei da universidade e do tribunal, mas não me aposentei das minhas demais ocupações. Creio que nós, idosos, gostamos de nos sentir úteis.
Aqui está chovendo desde ontem, mas pelo menos continua frio.
Tenha um bom domingo.
Os trocadilhos eu já não vejo tanta graça, mas não dá para negar que aquele senso de humor "quinta série" geralmente tratado como algo mais tipicamente masculino sempre rende assunto. Pode observar quando for em algum ambiente onde muitos homens se encontrem, e das mais diferentes idades, vai ter sempre aqueles que podiam ser avô e neto mas muitas vezes recém se conheceram e já estão contando piadas ou até compartilhando conhecimentos com um tom mais descontraído.
ExcluirEu tenho certeza que a expectativa gerada em torno do evento deva ter sido o que mais pesou para o receio inicial, mais que algum medo do ambiente diferente, além do mais que tinha a platéia já conhecida.
Não sei se é só para se sentirem úteis, ou teria mais a ver com gostar de fazer as coisas de um jeito específico que nem sempre um filho ou neto vá saber fazer ou ter a paciência para aprender. Tem coisas que eu por exemplo faço diferente de como fazia o meu avô, e nem o meu pai ou os meus tios fazem igual. E o samogon que a minha avó paterna sabia fazer, ninguém da minha família aprendeu, tanto pelo lado paterno quanto alguns parentes meus do lado materno que também tomavam umas doses. Um primo meu, o que ficou apavorado só de pensar que o meu tio com o joelho operado fosse fazer muita coisa perigosa para o joelho, é do lado materno mas também não dispensava o samogon da minha avó paterna.
Boa tarde, Adriano.
ExcluirMais uma vez você tem razão, mas está parcialmente certo, pois, além de gostar de fazer tudo do meu jeito, também gosto que saibam que ainda posso fazer muitas coisas, ainda.
O pior de tudo, porém, é depender dos outros, para a realização de coisas corriqueiras que estávamos acostumados a realizar até ontem.
Graças a Deus a reforma da casa está chegando ao fim, porque já está faltando paciência, saúde e dinheiro. Assim que terminar, vamos cuidar do jardim, do quintal, das minhas amadas flores e das minhas verduras, etc.
Os meninos ( os spitz) vão correr na grama sem ficarem cheios de pó de cimento ou de pó de madeira, etc. O melhor é não passar o dia ouvindo barulho de marteladas nem de corte de pedras e de ladrilhos, por exemplo...
O moço que está terminando de instalar as câmeras vai desligar a internet para mudar o lugar do modem, assim, vou terminar aqui.
Uma boa semana para você.
Pretty frame.
ResponderExcluirThank you Neil
Love from Christine in Italy x
Boa tarde, minha querida amiga Cristine!
ResponderExcluirMuito obrigada por suas palavras.
Espero que você esteja bem.
Eu estou bem melhor, mas vou ter que usar imobilizador no pulso direito por algum tempo como já aconteceu com meu pulso esquerdo há mais ou menos 2 ou 3 anos, lembra?
A reforma está no fim, mas ainda vou trocar a janela do meu quarto( ela é alta e um pouco estreita) pois gosto de janelas amplas para o ambiente receber bastante luz solar. Além disso, algumas pedras do chão precisam ser lixadas para ficarem mais lisas e o piso ficar mais uniforme. No momento estamos na etapa da pintura externa.
Querida amiga, uma semana maravilhosa para você e sua família!
Um forte abraço,
Neli.