Essa lâmpada é bem parecida com umas que eu via em casas antigas.
Sobre cachorros, nunca tive um que fosse meu mesmo, mas no começo da moda de pitbull a minha mãe inventou de comprar uma achando que seria boa para tomar conta da casa. Tenho certeza que os cacos de vidro no topo dos muros, e até um galo garnizé que o meu pai ganhou de um amigo dele, eram muito mais eficientes para proteger a casa que a saudosa Scarlett. Meu pai ainda cria umas galinhas no quintal, mas a minha mãe nunca mais teve outro cachorro mesmo dizendo ter vontade. Pouco tempo depois da minha mudança para Itanhaém, lembro da minha mãe falar que queria um fox paulistinha como um que ela viu com um gaúcho no lugar mais improvável possível, que é aquele Carrefour que fica dentro do aeroporto de Guarulhos.
Bom dia Adriano! Em relação a cães, minha vida tem sido bem diferente da sua. Quando nasci, meus pais moravam em Taquari (fui registrada lá, embora tenha nascido em um hospital de Porto Alegre ), meus pais adquiriram uma fox paulistinha chamada Boneca para mim e ela era minha babá, não desgrudava de mim. Amo cachorros e sempre os tive, de várias raças e também SRDs e atualmente crio spitz alemão e me apaixonei por essa raça, altamente inteligente. Alguns cães marcaram minha vida, como o Apolo Augusto, um cocker spaniel inglês, negro e temperamental, que detestava soldados, entregadores de gás, ciclistas e qualquer carro que estivesse na frente do meu : eu tinha que acelerar e ultrapassá-lo ou Apolo Augusto latia, pendurado na janela do carro, até eu fazer o que ele queria. Meu marido era a vítima preferida dele, pois meu marido gostava de puxar as vibrissas dele que reagia e mordia as mãos do meu marido. Outros cães como o Basco, um lindo pastor alemão capa preta; Major um SRD de pelos longos, branco com manchas negras e que cuidava de mim, e tantos outros ainda vivem na minha memória. Uma ótima semana para você! Neli.
Contatos anteriores meus com cachorros geralmente eram com vira-latas que moravam em zona rural, com familiares interioranos que criavam os cachorros mais porque tinham alguma serventia na chácara que por apego como hoje que quem tem cachorro de cidade trata com mais moleza. Uma atual vizinha tem um poodle, que hoje é o cachorro mais próximo a mim e não pode me ver ajeitando qualquer coisa no meu carro na garagem do prédio que já vem ver se eu tenho algum biscoito ou pão para dar para ele, e eu duvido que esse bicho cheio dos mimos dormisse num estábulo junto dos animais de produção de uma chácara igual cachorro de fazenda.
Eu já era adolescente quando a minha mãe levou a Scarlett para casa, então às vezes para manter a pose era um pouco mais duro que o necessário no trato com ela, enquanto uma irmã mais nova era muito carinhosa e eu tenho certeza que conseguia fazer o bicho entender tudo que ela dizia.
Uma vez eu realmente fiquei impressionado, quando a minha irmã ainda estava entrando na adolescência, e chegou eu em casa com um ciclomotor tipo scooter que comprei pouco usado. Foi bem no ano que morreu um japonês que competia no campeonato MotoGP, e a minha irmã que tinha só 13 anos tomou pavor de moto por influência de alguns moleques da escola dela que ficaram muito impactados com o acidente. Tão logo ela ameaçou mandar a Scarlett destruir a scooter, sem que eu desse importância, fui almoçar e subitamente parei de comer quando ouvi um barulho na garagem. Lá estava a scooter caída, com pedaços de plástico (alguns partidos a mordidas) e alguns fios elétricos espalhados pelo chão por obra da Scarlett... Minha irmã estava até no resguardo de uma cirurgia de apendicite, e eu não sei onde ela encontrou a força para me segurar antes que eu acertasse uma canela de eixo traseiro de Fusca na cabeça da cachorra de tanta fúria que eu fiquei na hora. Passei o mês inteiro dando um gelo na Scarlett depois daquilo, mas no final entendi que ela só assimilou a preocupação que a minha irmã ficou pela minha segurança por causa do pavor de moto. Comecei até a deixar ela entrar no meu quarto para assistir aos jogos do Palmeiras comigo.
Bom dia, Adriano! Ri muito com a cena da Scarlett destruindo sua scooter... Até que enfim encontrei alguém que pensa ser possível um cão ter inteligência e uma certa capacidade de raciocínio. Eu discordo de Mendel quando diz que o cão apenas pode ser condicionado a ter um certo comportamento. É claro que a percepção deles é algo fenomenal, mas eles raciocinam. Tive provas disso com todos os cães que criei. Certamente a inteligência e a capacidade de raciocinar deles não se comparam às do ser humano e também há cães mais inteligentes que outros, assim como nós, humanos. O Basco, meu pastor alemão comprovou isso quando tentou pegar um pedaço de gordura que eu joguei na lata do lixo, no quintal. A lata estava no lado direito da porta e Basco estava no lado esquerdo. Ele tentou alcançar a lata umas 2 ou 3 vezes e eu sempre o repreendia. Então ele começou a latir para o muro, indo até o fim do quintal e continuou fazendo isso até chegar no lado direito do muro e sair do meu raio de visão e então se calou... Eu não acreditei que ele estava fazendo toda aquela pantomima para conseguir chegar até a lata de lixo, sem que eu percebesse, mas era o que estava acontecendo : ele vinha se esgueirando, calado, para mexer na lata do lixo! Há como negar o raciocínio desse cão nesse episódio? E note-se que Basco estava latindo para o vazio, não havia coisa alguma que justificasse aquele comportamento dele e foi isso que me chamou a atenção.
Já teve quem me dissesse que um cachorro é tão inteligente quanto uma criança de 5 anos. E até os vira-latas interioranos que eu conheci sabiam fazer as atividades da chácara sem precisar mandar. Caçavam pequenos roedores que se fossem deixados livres podiam destruir plantações, alguns até cavavam os melhores lugares para as mudas serem transplantadas, e por aí vai. Mas esses cachorros de cidade quando são bem tratados para desenvolver a inteligência já estão fazendo o que querem. O poodle que mora no mesmo prédio onde eu moro é um que só falta falar. Consegue ser mais esperto que a Scarlett, e eu já me surpreendia com ela.
Essa lâmpada é bem parecida com umas que eu via em casas antigas.
ResponderExcluirSobre cachorros, nunca tive um que fosse meu mesmo, mas no começo da moda de pitbull a minha mãe inventou de comprar uma achando que seria boa para tomar conta da casa. Tenho certeza que os cacos de vidro no topo dos muros, e até um galo garnizé que o meu pai ganhou de um amigo dele, eram muito mais eficientes para proteger a casa que a saudosa Scarlett. Meu pai ainda cria umas galinhas no quintal, mas a minha mãe nunca mais teve outro cachorro mesmo dizendo ter vontade. Pouco tempo depois da minha mudança para Itanhaém, lembro da minha mãe falar que queria um fox paulistinha como um que ela viu com um gaúcho no lugar mais improvável possível, que é aquele Carrefour que fica dentro do aeroporto de Guarulhos.
Bom dia Adriano!
ResponderExcluirEm relação a cães, minha vida tem sido bem diferente da sua.
Quando nasci, meus pais moravam em Taquari (fui registrada lá, embora tenha nascido em um hospital de Porto Alegre ), meus pais adquiriram uma fox paulistinha chamada Boneca para mim e ela era minha babá, não desgrudava de mim. Amo cachorros e sempre os tive, de várias raças e também SRDs e atualmente crio spitz alemão e me apaixonei por essa raça, altamente inteligente.
Alguns cães marcaram minha vida, como o Apolo Augusto, um cocker spaniel inglês, negro e temperamental, que detestava soldados, entregadores de gás, ciclistas e qualquer carro que estivesse na frente do meu : eu tinha que acelerar e ultrapassá-lo
ou Apolo Augusto latia, pendurado na janela do carro, até eu fazer o que ele queria. Meu marido era a vítima preferida dele, pois meu marido gostava de puxar as vibrissas dele que reagia e mordia as mãos do meu marido. Outros cães como o Basco, um lindo pastor alemão capa preta; Major um SRD de pelos longos, branco com manchas negras e que cuidava de mim, e tantos outros ainda vivem na minha memória.
Uma ótima semana para você!
Neli.
Ah! Eu já fiz muita conexão no aeroporto de Guarulhos, mas confesso que nunca ouvi dizer, sequer, que havia um Carrefour no aeroporto de Guarulhos!
ResponderExcluirContatos anteriores meus com cachorros geralmente eram com vira-latas que moravam em zona rural, com familiares interioranos que criavam os cachorros mais porque tinham alguma serventia na chácara que por apego como hoje que quem tem cachorro de cidade trata com mais moleza. Uma atual vizinha tem um poodle, que hoje é o cachorro mais próximo a mim e não pode me ver ajeitando qualquer coisa no meu carro na garagem do prédio que já vem ver se eu tenho algum biscoito ou pão para dar para ele, e eu duvido que esse bicho cheio dos mimos dormisse num estábulo junto dos animais de produção de uma chácara igual cachorro de fazenda.
ResponderExcluirEu já era adolescente quando a minha mãe levou a Scarlett para casa, então às vezes para manter a pose era um pouco mais duro que o necessário no trato com ela, enquanto uma irmã mais nova era muito carinhosa e eu tenho certeza que conseguia fazer o bicho entender tudo que ela dizia.
Uma vez eu realmente fiquei impressionado, quando a minha irmã ainda estava entrando na adolescência, e chegou eu em casa com um ciclomotor tipo scooter que comprei pouco usado. Foi bem no ano que morreu um japonês que competia no campeonato MotoGP, e a minha irmã que tinha só 13 anos tomou pavor de moto por influência de alguns moleques da escola dela que ficaram muito impactados com o acidente. Tão logo ela ameaçou mandar a Scarlett destruir a scooter, sem que eu desse importância, fui almoçar e subitamente parei de comer quando ouvi um barulho na garagem. Lá estava a scooter caída, com pedaços de plástico (alguns partidos a mordidas) e alguns fios elétricos espalhados pelo chão por obra da Scarlett... Minha irmã estava até no resguardo de uma cirurgia de apendicite, e eu não sei onde ela encontrou a força para me segurar antes que eu acertasse uma canela de eixo traseiro de Fusca na cabeça da cachorra de tanta fúria que eu fiquei na hora. Passei o mês inteiro dando um gelo na Scarlett depois daquilo, mas no final entendi que ela só assimilou a preocupação que a minha irmã ficou pela minha segurança por causa do pavor de moto. Comecei até a deixar ela entrar no meu quarto para assistir aos jogos do Palmeiras comigo.
Bom dia, Adriano!
ResponderExcluirRi muito com a cena da Scarlett destruindo sua scooter...
Até que enfim encontrei alguém que pensa ser possível um cão ter inteligência e uma certa capacidade de raciocínio. Eu discordo de Mendel quando diz que o cão apenas pode ser condicionado a ter um certo comportamento. É claro que a percepção deles é algo fenomenal, mas eles raciocinam.
Tive provas disso com todos os cães que criei. Certamente a inteligência e a capacidade de raciocinar deles não se comparam às do ser humano e também há cães mais inteligentes que outros, assim como nós, humanos.
O Basco, meu pastor alemão comprovou isso quando tentou pegar um pedaço de gordura que eu joguei na lata do lixo, no quintal. A lata estava no lado direito da porta e Basco estava no lado esquerdo. Ele tentou alcançar a lata umas 2 ou 3 vezes e eu sempre o repreendia.
Então ele começou a latir para o muro, indo até o fim do quintal e continuou fazendo isso até chegar no lado direito do muro e sair do meu raio de visão e então se calou... Eu não acreditei que ele estava fazendo toda aquela pantomima para conseguir chegar até a lata de lixo, sem que eu percebesse, mas era o que estava acontecendo : ele vinha se esgueirando, calado, para mexer na lata do lixo! Há como negar o raciocínio desse cão nesse episódio? E note-se que Basco estava latindo para o vazio, não havia coisa alguma que justificasse aquele comportamento dele e foi isso que me chamou a atenção.
Já teve quem me dissesse que um cachorro é tão inteligente quanto uma criança de 5 anos. E até os vira-latas interioranos que eu conheci sabiam fazer as atividades da chácara sem precisar mandar. Caçavam pequenos roedores que se fossem deixados livres podiam destruir plantações, alguns até cavavam os melhores lugares para as mudas serem transplantadas, e por aí vai. Mas esses cachorros de cidade quando são bem tratados para desenvolver a inteligência já estão fazendo o que querem. O poodle que mora no mesmo prédio onde eu moro é um que só falta falar. Consegue ser mais esperto que a Scarlett, e eu já me surpreendia com ela.
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